Esse blog tem como objetivo apresentar e discutir assuntos relacionados à Bioética e medicina. Temos como enfoque o tema Eutanásia, o qual gera muitas polêmicas e muitos ainda desconhecem sobre o tema.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Eutanásia: Uma introdução ao Assunto


Um dos assuntos mais polêmicos envolvidos com a medicina e bioética é a Eutanásia. Antes de qualquer colocação vamos definir e apresentar conceitos relacionados a essa prática: 

O que é?

O termo vem do vocábulo grego, composto de 'eu' (bom, verdadeiro) e 'thanatos' (morte). Portanto, literalmente, seria a 'boa morte' ou a 'morte serena', sem sofrimento. Na prática, a palavra refere-se a ajudar um paciente debilitado e em estado terminal a pôr fim à vida, com a justificativa de que assim ele seria poupado de qualquer sofrimento desnecessário. Também é conhecida como suicídio assistido, mas nesse caso não seriam os médicos que, por exemplo, aplicariam uma injeção letal no doente. Ele mesmo, após instruções e com os aparelhos necessários, provocaria a própria morte. O ato, não importa a forma como possa ser praticado, é proibido na maioria dos países e dá margem a uma série de discussões éticas e jurídicas.

Os tipos de eutanásia:
Atualmente a eutanásia pode ser classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado.
Quanto ao tipo de ação:

  •          Eutanásia ativa: o ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.
  •          Eutanásia passiva ou indireta: a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma ação médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar o sofrimento.
  •         Eutanásia de duplo efeito: quando a morte é acelerada como uma conseqüência indireta das ações médicas que são executadas visando o alívio do sofrimento de um paciente terminal.

Quanto ao consentimento do paciente:

  •          Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente.
  •          Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente.
  •          Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição em relação a ela.



No decorrer de nossas postagens no blog, vamos apresentar argumentos contra e favor, além de casos reais, e outras informações. O nosso objetivo hoje era apenas introduzir o tema. 
Para que se tenha uma noção de como esse tema é atual, segue uma notícia de ontem (03/11/2014) a respeito de uma Jovem Americana portadora de um tumor em fase terminal que programou sua morte. 
Os dados postados hoje foram retirados de um artigo da UFRGS. (Tipos de Eutanásia <http://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htm#> Acesso em 03/11/2014)

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