Um dos assuntos mais polêmicos envolvidos com a medicina e bioética é a Eutanásia. Antes de qualquer colocação vamos definir e apresentar conceitos relacionados a essa prática:
O
que é?
O termo vem
do vocábulo grego, composto de 'eu' (bom, verdadeiro) e 'thanatos' (morte).
Portanto, literalmente, seria a 'boa morte' ou a 'morte serena', sem
sofrimento. Na prática, a palavra refere-se a ajudar um paciente debilitado e
em estado terminal a pôr fim à vida, com a justificativa de que assim ele seria
poupado de qualquer sofrimento desnecessário. Também é conhecida como suicídio
assistido, mas nesse caso não seriam os médicos que, por exemplo, aplicariam
uma injeção letal no doente. Ele mesmo, após instruções e com os aparelhos
necessários, provocaria a própria morte. O ato, não importa a forma como possa
ser praticado, é proibido na maioria dos países e dá margem a uma série de
discussões éticas e jurídicas.
Os tipos de eutanásia:
Atualmente a eutanásia pode ser
classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado.
Quanto ao tipo de ação:
-
Eutanásia
ativa: o ato deliberado de provocar a morte sem
sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.
- Eutanásia
passiva ou indireta: a morte do paciente ocorre, dentro de uma
situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma ação médica ou pela
interrupção de uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar o
sofrimento.
-
Eutanásia
de duplo efeito: quando a morte é acelerada como uma conseqüência indireta das ações médicas que são executadas visando o alívio do sofrimento de
um paciente terminal.
Quanto ao consentimento do paciente:
- Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada
atendendo a uma vontade do paciente.
- Eutanásia
involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do
paciente.
-
Eutanásia
não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente
tivesse manifestado sua posição em relação a ela.
No decorrer de nossas postagens no blog, vamos apresentar argumentos contra e favor, além de casos reais, e outras informações. O nosso objetivo hoje era apenas introduzir o tema.
Para que se tenha uma noção de como esse tema é atual, segue uma notícia de ontem (03/11/2014) a respeito de uma Jovem Americana portadora de um tumor em fase terminal que programou sua morte.
Os dados postados hoje foram retirados de um artigo da UFRGS. (Tipos de Eutanásia <http://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htm#> Acesso em 03/11/2014)
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