Esse blog tem como objetivo apresentar e discutir assuntos relacionados à Bioética e medicina. Temos como enfoque o tema Eutanásia, o qual gera muitas polêmicas e muitos ainda desconhecem sobre o tema.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Concluiremos hoje a sequencia de filmes relacionados à Eutanásia (o que não impede que postemos outros mais para frente). Todos devem ter percebido o quanto todos os aspectos relacionados com a Eutanásia são difíceis e os filmes ilustram muito bem isso. Existe toda uma questão moral, familiar e religiosa em torno no assunto, tornando impossível que se chegue a uma opinião homogênea no mundo todo. Aqui vão os dois últimos filmes e seus respectivos trailers:

Uma Prova de Amor (My Sister’s  Keeper, 2009)
 
Uma garotinha chamada Anna (Abigail Breslin) procura um advogado. Ela quer ter emancipação médica e decidir o que fazer com seu próprio corpo. Anna foi concebida pelos seus pais Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric) em proveta, geneticamente saudável, para servir como doadora para sua irmã mais velha, Kate (Sofia Vassilieva), que tem uma severa forma de leucemia. Com o desenrolar do filme, temos contato com a história e todo o sofrimento de Kate, na luta contra a doença. No final, descobrimos que Anna entrou na justiça a pedido da irmã, que queria morrer para acabar com toda sua dor, mas sabia que os pais jamais concordariam. Emocionante e sensível, o longa mostra até onde alguém é capaz de ir para ter o direito de tirar a própria vida, confiando no amor e carinho de seus semelhantes.
 
 
 
Você Não Conhece Jack (You Don’t Know Jack, 2010)
Baseado na história real de Jack Kervokian (interpretado por Al pacino), o “doutor morte” como é conhecido nos EUA, o filme conta a história do médico que ajudou mais de 130 pacientes a pôr um fim em suas próprias vidas. Ele chega a criar uma máquina que auxilia na morte dos pacientes, e provoca intenso debate no país a cerca da legalidade da eutanásia, bem como a fúria de juízes e religiosos. Jack, dotado de uma grande ética médica, ajuda apenas aqueles que têm necessidade, ou seja, doentes terminais que sofrem e não tem mais perspectivas de melhora. Ele exclui aqueles que o procuram apenas por baixa autoestima ou por problemas diversos. Após dispensar seu advogado e começar a praticar ele mesmo a eutanásia, o médico é preso e só é solto em 2007. Tendo como lema “O ser humano tem o direito de morrer com dignidade”, o doutor Jack Kervokian foi um intenso defensor da eutanásia, e sua história provoca polêmica até hoje.
 
 

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